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MADRE MARIA JOSÉ GONTIJO, OSB

PRIMEIRA ABADESSA DO MOSTEIRO DA VIRGEM

Nascida a 15 de setembro, festa de Nossa Senhora das Dores, em Minas (Bom Despacho), de tradicional e numerosíssima família.

Ainda criança instalou-se com a família em Belo Horizonte. Aí cursou o Colégio Santa Maria, das Dominicanas. Aí tomou parte muito atuante nos movimentos de Juventude da Ação Católica, então em sua fase áurea e, mais particularmente, no grupo orientado por Dom Martinho Michler, OSB, futuro Abade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, grupo do qual saíram tantas vocações à vida monástica, ingressando na Abadia de Santa Maria, a 11 de março de 1942. Aí lhe foi conservado o próprio e significativo nome de batismo – Maria José. Sua vestição ocorreu a 24 de janeiro de 1943, profissão trienal a 25 de janeiro de 1944 e profissão solene e Consagração Virginal a 25 de janeiro de 1947.

A 12 de novembro de 1949, partia com o grupo de fundadoras, enviadas pela Abadia de Santa Maria, afim de ser implantada, em Belo Horizonte, a vida monástica beneditina: a futura Abadia de Nossa Senhora das Graças.

Vinte anos depois, a 20 de dezembro de 1969, era enviada como Prioresa ao Mosteiro da Virgem, de Petrópolis, há dois anos inserido no tronco beneditino (antiga Companhia da Virgem) e, para essa inserção, tornado Priorado dependente da Abadia belo-horizontina. Acabavam as Irmãs do Mosteiro da Virgem de aí fazer sua profissão solene na Ordem de São Bento e de receber a Consagração Virginal: 8 de dezembro de 1969.

Em 1971, tornado autônomo o Mosteiro da Virgem, foi Madre Maria José escolhida como sua Prioresa, confirmada assim no cargo que vinha exercendo.

Finalmente, no ano do Sesquimilenário de São Bento e Santa Escolástica, por Rescrito da Santa Sé de 22 de janeiro de 1980, era elevado o Mosteiro da Virgem a Abadia e, em 11 de março, eleita pela Comunidade Madre Maria José, sua primeira Abadessa. A benção Abacial foi-lhe conferida na Catedral da diocese, pelo Sr. Bispo Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra.

Organizou toda a Liturgia das Horas em nosso Mosteiro, a partir de 1972, de acordo com um dos esquemas então propostos pelo Abade Primaz, com tenacidade e competência, para enorme proveito de nossa oração litúrgica.

A atmosfera de sua vida espiritual sempre nos pareceu conter esta constante: a alegria. Daí o amar e aconselhar um profundo “Deo Gratias!” em toda circunstância. “Deo Gratias” que veio a ser a última palavra que pronunciou quando, à hora regular do despertar da Comunidade, respondeu ao chamado da nossa Irmã disso encarregada. Pouco depois, foi encontrada desacordada, mal iniciados seus preparativos para acorrer às Vigílias daquele dia 16 de setembro, dia seguinte ao de alegrias e múltiplas visitas de seu aniversário.

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